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PERSONALIDADES
FRANCÓFONAS


ÉDITH
PIAF

A PEQUENA-GRANDE PARDAL

Édith Piaf, ou pequeno pardal, como era conhecida por sua voz e interpretação incomparáveis.

PIAF NAS TELAS

Piaf – Um Hino ao Amor (La Môme) é um filme premiado de 2007, escrito e dirigido por Olivier Dahan, baseado na vida da cantora Édith Piaf Chanel, de Edmonde Charles-Roux.

MUSEU DE EDITH

O Museu Édith-Piaf (em francês: musée Édith-Piaf) é um museu parisiense dedicado à memória da cantora francesa

Édith Piaf, nascida Édith Giovanna Gassion, em Paris, em 19 de dezembro de 1915, foi uma verdadeira lenda da música francesa. Sua vida, marcada por tragédias e triunfos, a transformou em um ícone cuja voz singular, marcante e cheia de sentimento ainda ecoa e inspira pessoas pelo mundo.

Desde jovem, Piaf enfrentou muitas dificuldades e adversidades. Criada em um ambiente de pobreza e instabilidade, ela descobriu sua paixão pela música nas ruas de Paris, onde cantava para ganhar alguns trocados. Acompanhando o pai acrobata pelas ruas, a jovem Édith decidiu cantar para poder se apresentar com ele. Sua voz poderosa e emotiva capturou a atenção de todos que a ouviam, anunciando o surgimento de uma estrela.

Mas a cada conquista de Édith chegavam também quedas terríveis que moldavam o canto da “pequena pardal”. Fugindo da truculência do pai e do marido, foi nos cabarés de Paris que Piaf começou a ganhar reconhecimento como uma cantora talentosa e carismática. Seu estilo único combinava emoção crua com uma presença de palco cativante.

A ascensão da carreira de Piaf veio a partir da década de 1940, quando ela foi gradualmente se revelando uma das cantoras mais famosas e admiradas da França. O seu ritmo musical era concentrado inicialmente em música de salão e as suas variedades, mas ela ficou reconhecida pelo seu talento com a música de estilo francês “chanson”. Sucessos como “La Vie en Rose”, “Hymne à l’amour” e, posteriormente, “Non, Je Ne Regrette Rien” conquistaram os corações do público, enquanto sua vida pessoal tumultuada acrescentava uma camada de tragédia à sua aura de estrela.

Dentre as tragédias que Édith enfrentou, inclui-se a perda de uma filha com dois anos, vítima de adoecimento. Essas e outras adversidades abalavam sua saúde física e psicológica, mas acabavam por impulsioná-la freneticamente à música e à carreira de cantora, tornando suas performances ainda mais poderosas e comoventes.

Édith Piaf faleceu em 10 de outubro de 1963, vítima de câncer no fígado, em decorrência do alcoolismo, na cidade de Grasse, nos Alpes Marítimos, aos 47 anos. Sua voz única e apaixonada ecoa através do tempo, transportando ouvintes para um mundo de emoção e melancolia, enquanto sua história de vida inspiradora serve como um lembrete do poder da resiliência e da perseverança.

CURIOSIDADES

Homenagem

O nome “Édith” foi em homenagem a uma enfermeira britânica da Primeira Guerra Mundial, executada por ajudar soldados franceses a escapar dos alemães.

Mãe

A mãe de Édith sustentava a menina cantando em restaurantes e cafés, porém terminou por se prostituir pelas ruas parisienses para poder sobreviver.

Cegueira Parcial

Dos cinco aos seis anos, ficou parcialmente cega, devido a uma queratite. Atribui-se sua cura à oração à Santa Teresa de Lisieux, a Santa Teresinha.

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